Conforme falei em outro post, Comecei a fazer o curso AZ-900T00-A: Introduction to Microsoft Azure e por isso resolvi fazer um resumo sobre um assunto que eu já conhecia mas ainda não tinha o conceito bem definido.
Quando falamos de computação em nuvem, um dos pontos fundamentais é entender a diferença entre IaaS (Infrastructure as a Service), PaaS (Platform as a Service) e SaaS (Software as a Service). A chave para lembrar a distinção entre eles é observar quais responsabilidades ficam com o provedor de nuvem (como Microsoft, Google ou Amazon) e quais continuam sendo do cliente.
IaaS – Infrastructure as a Service
No modelo de Infraestrutura como Serviço, o provedor oferece os recursos de computação: servidores, rede, armazenamento e virtualização.
O cliente, é responsável por instalar e configurar o sistema operacional, gerenciar bancos de dados, criar e manter aplicações e cuidar dos dados.
Em outras palavras, é como “alugar um servidor” na nuvem. Você tem bastante liberdade, mas também precisa administrar mais coisas.
Exemplo: máquinas virtuais no Azure (Azure Virtual Machines).
PaaS – Platform as a Service
No modelo de Plataforma como Serviço, o provedor assume não só a infraestrutura, mas também o sistema operacional, o middleware e o ambiente de execução.
Assim, o cliente só precisa se preocupar com o código da aplicação e os dados.
É como receber um ambiente pronto, no qual você só precisa desenvolver e rodar seu app.
Exemplo: Azure App Service ou Heroku.
SaaS – Software as a Service
No modelo de Software como Serviço, o provedor cuida de tudo: infraestrutura, plataforma e também da aplicação.
O cliente apenas utiliza o software, sem precisar se preocupar com instalação, configuração ou manutenção.
É como usar um aplicativo já pronto na internet.
Exemplo: Microsoft 365, Gmail, Salesforce.
Resumindo
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IaaS: você cuida do sistema operacional e do app.
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PaaS: você cuida só do app e dos dados.
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SaaS: você apenas usa o software.
Essa divisão é importante porque ajuda empresas e desenvolvedores a escolherem o modelo mais adequado de acordo com quanto controle desejam ter e quanto querem delegar ao provedor de nuvem.